Miso contra a radiação
Hoje o Aeru vai falar um pouquinho sobre história, inclusive sobre uma das mais surpreendentes do nosso mundão, que ocorreu no final da Segunda Guerra Mundial, no rescaldo da dropping dos Estados Unidos de duas bombas atômicas sobre as populações civis no Japão. Acho que todos já sabem que estamos falando sobre Hiroshima e Nagasaki.
Mas não viemos falar especificamente sobre o ocorrido e sim sobre um prato, muito conhecido é servido até hoje no Japão que salvou milhares de sobreviventes afetados pela radiação. Milhões de civis inocentes foram expostos a níveis extremos de radiação ionizante, e as taxas de câncer imediatamente dispararam depois disso. No entanto, algumas pessoas pareciam ser imunes aos efeitos da radiação nociva, até mesmo pessoas que estavam a menos de uma milha do epicentro das bombas atômicas.
E foi aí que descobriram que elas não eram imunes, mas o que diferenciava eles dos que não obtiveram a cura, é um alimento comum no Japão, a sopa de miso, um alimento da dieta japonesa, feita a partir de fermentado, soja, arroz e sal. O Miso está presente na história de acidentes nucleares e bombas atômicas, sempre servindo como um alimento de cura com propriedades extraordinárias que vêm do processo de fermentação, e não a própria soja.
Uma delegação do Instituto do mestre japonês Michio Kushi visitou a Rússia, com o intuito de trabalhar diretamente com a União Chernobyl, organização envolvida em ajudar as vítimas do acidente nuclear.
Os doutores e cientistas associados a esta organização mostraram-se bastante interessados nos potenciais da macrobiótica em reduzir os efeitos da radiação nas pessoas. Existem muitos estudos que provam que o missô e as algas ajudam o corpo a libertar as partículas radioativas. Facto interessante aconteceu na altura do acidente em 1986, quando os estoques de missô e algas esgotou em praticamente todas as lojas de produtos naturais na Europa. Penso que as pessoas estavam bastante bem informadas da capacidade destes produtos. Ao seguir uma alimentação natural equilibrada, minimizamos o efeito das toxinas do meio ambiente.
Desde 1950, as fabricas de armamento soviético despejam o lixo no lago Karachay em chelyabinsk, uma cidade industrial, 1.670km a este de Moscovo. Muitos dos habitantes começaram a apresentar sintomas de cancro por radiação. Em 1985 Lidia Yamchuck e Hanif Sharimardanov, médicos em chelyabinsk, mudaram os tratamentos de doentes que sofriam problemas de exposição à radiação, Leucemia, linfoma, etc. Incorporaram a sopa de miso na dieta dos pacientes, “o miso tem ajudado alguns dos nossos pacientes, com cancro terminal, a sobreviver. O sangue melhorou a partir do momento em começaram a consumir sopa de miso”.
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